terça-feira, 10 de abril de 2012

HIPÓCRATES

Hipócrates, considerado o "pai da medicina", foi o líder da "Escola de Cós" e direccionou a medicina para o conhecimento científico, livre da magia e das superstições. Recebeu os seus primeiros ensinamentos do pai e estudou também Retórica e Filosofia. Acabou por tornar-se no maior médico da sua época.
Conta-se que a sua fama ter-se-ia criado após uma epidemia de peste que assolou Atenas pois Hipócrates, vendo que os artesãos que se encontravam perto do fogo eram aqueles que mais resistiam à doença, teria mandado acender fogueiras por toda a cidade, extinguindo a epidemia.
A Hipócrates associa-se o famoso "Juramento", proferido ainda hoje pelos alunos de medicina por ocasião da sua formatura:

"Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panaceia e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo o meu poder e a minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter os seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, os meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada a minha vida e a minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."

http://net-biblio.blogspot.pt/2011/06/do-riso-e-da-loucura-por-hipocrates.html 

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